Devido a simplicidade de fabricação, não é de se admirar que mesmo depois dos sumérios, muitas outras civilizações utilizaram a modelagem da saia. Um exemplo disto é o Egito Antigo, que, até onde se sabe, só utilizava na parte inferior de suas vestimentas a saia, ou do poderosíssimo Império Romano, onde eram utilizadas túnicas que, na parte inferior, se assemelhavam às nossas saias modernas. Desta maneira, assim que este império se extinguiu, seus conquistadores começaram a absorver alguns de seus aspectos culturais, tais quais a vestimenta. Assim, as túnicas passaram a conviver com as bermudas, atadura e meias, se tornando a vestimenta padrão dos bárbaros por muito tempo, modificando-se muito pouco durante este período. A principal característica das roupas neste momento era a pouca diferenciação das mesmas entre os sexo. Na maiorias das tribos/reinos a veste dominante eram as túnicas, sendo que os homens costumavam utilizar as de “saia” mais curtas, fazendo par com meias, e as mulheres as mais compridas.
Foi só no século XI que, em contato com a cultura oriental através (principalmente) das cruzadas, as roupas mudaram de maneira mais relevante. Além de trazerem para casa tecidos orientas, os quais eram muito mais refinados, os cruzados também trouxeram novos cortes, peças de roupa e “tecnologias”, como o botão. Se deparando com tantas novidades e histórias maravilhosas, as mulheres ocidentais começaram a mudar seu visual. As roupas se tornaram, paulatinamente, mais ajustadas no busto graças ao abotoamento lateral, as mangas se tornaram amplas no punho e muito compridas.